Em inglês diz-se pomegranate, uma junção do latim pomum (maçã) e granatum (com sementes). A romã tem cerca de uma dezena e meia de variedades em todo o mundo. Em Portugal, é no Algarve que se concentra 95% da produção deste fruto, enquanto a nível mundial, os maiores produtores são o Afeganistão, Irão, Israel, Brasil, EUA, Itália e Espanha. A Asseria é a variedade tradicional da região algarvia, que é caracterizada por bagos carnudos, vermelhos e de grainha pequena.
Origem
Um dos primeiros frutos a ser cultivado para fins alimentares (juntamente com as azeitonas, os figos, as uvas e as tâmaras, por volta do ano 5000 a.C.), a romã foi introduzida na Península Ibérica pelos árabes, mais propriamente no Sul de Espanha, de onde foi depois trazida para o nosso país e, mais tarde, levada para o resto da Europa e para o continente americano.
Originária da região que actualmente vai do Irão aos Himalaias, ocupa ainda hoje um lugar de referência nos países do Médio Oriente, sendo a segunda fruta mais consumida, logo a seguir às tâmaras. Já na Roma antiga, a romã era símbolo de ordem, riqueza e fertilidade.
Características da romã
Como escolher
Ao escolher romãs, centre-se sobretudo no seu peso: quanto mais pesadas proporcionalmente ao tamanho, melhores são e mais sumo contêm. Pode também segurar num destes frutos com uma mão e bater duas ou três vezes com dois dedos: se ouvir um som metálico é sinal de que está madura o suficiente para consumir; se o som for suave e/ou o toque marcar a casca, está perante uma romã demasiado madura.
1. Escolha sempre as romãs mais pesadas e as que apresentem casca brilhante e sem rugosidades.
2. Se as conservar num local fresco e escuro é possível que durem até um mês. No frigorífico, o tempo de conservação aumenta para quase o dobro.
3. A romã pode ser consumida de várias formas, ao natural, em sumo, por cima de saladas, para dar cor, textura e sabor, em geleia ou compota, e o sumo pode ser transformado em vinagrete, marinada e até em molhos.