Existem cerca de mil espécies de feijões em todo o mundo e o feijão-verde é um deles. Ao contrário do feijão branco ou preto, a vagem do verde é comestível, além do próprio grão em si, o que faz dele um feijão único.

O feijão-verde é originário da América Central, onde é cultivado há milhares de anos. Trazido para a Europa pelos conquistadores espanhóis, rapidamente se tornou num alimento popular. Em França é bastante utilizado como acompanhamento, principalmente salteado em manteiga com cogumelos e amêndoas.

Como escolher

A cor da vagem deve ser verde vivo e apresentar uma textura tenra que, ao quebrar, deverá fazer um estalido.

O feijão-verde pode ser consumido de várias formas, desde cozido, em água ou ao vapor, como acompanhamento de carne ou peixe, em sopas, em pratos (como a jardineira) ou ainda salteados. Tenro, de sabor suave e adocicado, agrada a quase todos os paladares.

O prato mistério

Nos EUA existe um prato cuja origem é puramente comercial: caçarola de feijão-verde. Desde os anos 50 que este prato faz parte dos menus dos buffets do dia de Acção de Graças sem que ninguém saiba bem porquê. Os ingredientes, além do feijão-verde, são no mínimo estranhos: cebola frita e sopa enlatada de cogumelos.

A criação é de Dorcas Reilly, uma cozinheira que trabalhava para a empresa de sopas enlatadas Campbell Soup Company, dos EUA. Depois de muito testar o uso das sopas em lata, chegou a esta receita. Como? Em entrevistas feitas na altura, Dorcas confessa não saber. Quando deu por si estava criada a estranha receita. Apesar da estranheza, é um prato típico das refeições em família e considerado uma comida de conforto.

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