De sabor forte e ligeiramente amargo, o agrião é perfeito para saladas e sopas, sendo uma das hortaliças mais consumidas em Portugal. Pertence à família das crucíferas, da mesma família que os brócolos, rábano e couves. Gosta de humidade e tempo fresco, crescendo em terrenos que tenham lençóis de água e alguma sombra.
A origem
O agrião é plantado no Mediterrânico pelo menos desde o tempo da Grécia Antiga, altura em que era consumido pelos soldados, que acreditavam a planta uma fonte primordial para os manter saudáveis em combate.
No século XIX, no Reino Unido, era consumido ao pequeno-almoço, entre duas fatias de pão. Caso o rendimento não possibilitasse comprar o pão, o que era frequente, o agrião era comido sem acompanhamento algum. A partir daí o agrião ficou conhecido como “the poor man’s bread”, o pão dos pobres. Também os monges irlandeses eram grandes consumidores de agrião com pão e, já na altura, pregavam os seus benefícios nutricionais.
Em Portugal existem três tipos de agrião: o agrião de água (ou de rio), o agrião da horta e o agrião de jardim. Normalmente o primeiro é o que tem o sabor mais forte.
Benefícios e utilização
O agrião é uma óptima fonte de ferro e vitamina C, importante para combater doenças como a anemia.
Apesar de o usarmos bastante em saladas e sopas, o agrião é bastante mais versátil do que isso. Pode dar um um óptimo esparregado, ou até um nutritivo molho pesto para juntar a massas por exemplo. Seguindo a tradição britânica, pode-se juntar a pão, consumido em sandes, tostas e até hambúrgueres. Se for consumido cru, tanto melhor – maiores são os benefícios.
Agrião na sua cozinha
Dê asas à sua imaginação e use agrião nos seus pratos. Comece por duas das nossas sugestões: